Tenho muita vergonha de Lula ter caído nessa situação
No âmbito da Cimeira do G20 no Brasil, Aleida Guevara March expressou a sua preocupação com a atitude do Presidente Lula da Silva em relação à Venezuela, tanto no período pós-eleitoral, como durante a conferência do BRICS em Kazan.
Durante entrevista ao meio de comunicação Brasil de Fato , a médica cubana e filha de Che Guevara, afirmou: “Tenho muita vergonha de Lula ter caído nesta situação. Em primeiro lugar, porque acaba de reconhecer que não tem sequer o direito de opinar sobre um problema de outro país, porque não gostaria que nós, ou qualquer outro país do mundo, opinássemos sobre o Brasil. Então, se você não gosta de alguma coisa, como vai fazer isso com outra pessoa?
Aleida Guevara afirmou que “é preciso respeitar o próximo, que está ao seu lado, mesmo que você não goste”. Destacou também a necessidade de respeitar os assuntos internos de cada país e a livre decisão de cada Estado, como princípio básico de coexistência.
Da mesma forma, declarou que a posição do Brasil contra a Venezuela no BRICS é inédita e acusou o Estado brasileiro de fazer o jogo dos Estados Unidos e de antagonizar o povo.
Além disso, destacou a importância de Lula na esquerda mundial, descrevendo-o como um presidente que vem da base, que vem da luta sindical , estabelecendo assim um contraste entre sua reputação e suas ações.
Na mesma linha, Guevara questionou o distanciamento dos partidos de esquerda dos movimentos sociais, descrevendo a situação como fatal.
Nas suas palavras, a esquerda existe para o bem do povo, por isso é necessário que o povo reconheça a esquerda e a apoie, como disse.
“Temos que trabalhar nesse sentido. Se estamos a dizer a uma população humilde que estamos a lutar pela saúde pública, então, senhores, vamos tentar fazer com que essas pessoas sintam o que é a saúde pública”, disse.
“Temos que começar pelo trabalho básico com o nosso povo, com o nosso povo”, afirmou.
Aleida Guevara March formou-se em medicina em Cuba, seguindo os passos de seu pai Ernesto Guevara de la Serna. Ela se define como uma revolucionária comunista e participa de diversos fóruns e conferências sobre o tema ao redor do mundo.
Guevara tem sido um ativista pelos direitos humanos e pela redução da dívida soberana das nações em desenvolvimento.
ENTREVISTA ALEIDA GUEVARA SOBRE CHÊ EM GAZA
“Me da mucha vergüenza que Lula haya caído en esta situación».
En el marco de la Cumbre del G20 en Brasil, Aleida Guevara March mostró su preocupación acerca de la actitud del presidente Lula da Silva respecto a Venezuela, tanto en el periodo postelectoral, así como durante las jornadas de los BRICS en Kazán.
Durante una entrevista con el medio Brasil de Fato, la doctora cubana e hija del Che Guevara, aseguró: “Me da mucha vergüenza que Lula haya caído en esta situación. En primer lugar, porque acaba de reconocer que ni siquiera tiene derecho a opinar sobre un problema de otro país, porque no le gustaría que nosotros, ni ningún otro país del mundo, opináramos sobre Brasil. Entonces, si algo no te gusta, ¿cómo lo vas a hacer con otra persona?”.
Aleida Guevara afirmó que “hay que respetar al prójimo, que está al lado, aunque no te guste”. Igualmente destacó la necesidad de respetar los asuntos internos de cada país y la libre decisión de cada estado, como un principio de básico de convivencia.
De igual forma, declaró que la posición de Brasil contra Venezuela en los BRICS no tiene precedentes, y acusó al Estado brasileiro de hacerle el juego a Estados Unidos y enemistarse con el pueblo.
Sumado a esto señaló la importancia de Lula en la izquierda mundial, calificándolo como un presidente que viene de la base, que viene de la lucha sindical, estableciendo así un contraste entre su reputación y sus acciones.
En la misma línea, Guevara cuestionó el alejamiento de los partidos de izquierda respecto a los movimientos sociales, describiendo la situación como fatal.
En sus palabras, la izquierda existe para el bien del pueblo, por ende es necesario que el pueblo reconozca a la izquierda y la apoye, según dijo.
“Tenemos que trabajar en esta dirección. Si le estamos diciendo a una población humilde que estamos luchando por la salud pública, pues señores, intentemos hacerle sentir a esta gente lo que es la salud pública”, dijo.
“Tenemos que empezar con el trabajo de base con nuestra gente, con nuestra gente”, aseveró.
Aleida Guevara March, se graduó de medicina en Cuba, siguiendo la estela de su padre Ernesto Guevara de la Serna. Se define a sí misma como una revolucionara comunista, y participa en diversos foros y conferencias del tema alrededor el mundo.
Guevara ha sido una militante de los derechos humanos y de reducciones de deuda soberana para naciones en desarrollo.
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