Hino da Aliança Nacional Libertadora
Já não pode sofrer tanta dor
É preciso fazer do gemido
Uma voz de esperança e de amor
Quem trabalha há-de ser o mais forte
Ao clarão deste céu sempre azul
Das douradas caatingas do Norte
Às ridentes coxilhas do Sul
Aliança! Aliança!
Contra vinte ou contra mil
Mostremos nossa pujança
Libertemos o Brasil!
Nosso peito há-de ser a muralha
Contra quem explorar a nação
Este povo que luta e trabalha
Quer justiça, quer terra e quer pão!
Nós faremos o sigma em pedaços
Não queremos emblema tão vil!
A serviço dos grandes ricaços
Contra os pobres de todo o Brasil!
Aliança! Aliança!
Contra vinte ou contra mil
Mostremos nossa pujança
Libertemos o Brasil!
Camponês, operário, soldado,
Marinheiro, nós somos irmãos!
Caminhemos, assim, lado a lado,
Apertando, a cantar, nossas mãos.
Este canto é preciso que brade
Que não cesse o clamor desta voz:
No Brasil há-de haver liberdade
Conquistada na rua por nós!
Aliança! Aliança!
Contra vinte ou contra mil
Mostremos nossa pujança
Libertemos o Brasil!
ANL de 1935, cantado por Hilton Acioli
Hilton Acioli, autor do Hino Lula Lá, canta Hino da Aliança Nacional Libertadora ANL de 1935, a pedido da Comissão dos 90 Anos da Insurreição de 1935 no estado do Rio Grande do Norte, 1935-2025
Letra do potiguar Benildes Dantas, no Jornal A Liberdade no ano1935, publicado pelos revolucionários potiguares na Insurreição de 1935.
Hymno da Alliança Nacional Libertadora
Música do Hymno da Republica
Nosso povo, que vive opprimido,
Já não pode soffrer tanta dôr:
É preciso fazer do gemido
Uma voz de esperança e de amor.
Nosso peito ha de ser a muralha
Contra quem explorar a Nação:
Este povo, que lucta e trabalha.
Quer justiça, quer terra, quer pão.
Estribilho
ALLIANÇA! ALLIANÇA!
Contra vinte ou contra mil,
Mostremos nossa pujança.
Libertemos o Brasil.
Quem trabalha ha de ser o mais forte,
No calor deste céu sempre azul.
Das douradas caatingas do Norte
A’s ridentes cochilhas do Sul.
Nós faremos o “sigma” em pedaços,
Não queremos emblema tão vil,
A serviço dos grandes ricaços,
Contra os pobres de todo o Brasil.
ALLIANÇA! ALLIANÇA! etc.
Camponez, operário, soldado,
Marinheiros, nós somos irmãos!
Caminhemos assim, lado a lado,
Apertando, a cantar, nossas mãos.
Esse canto é preciso que brade,
Que não cesse o clamor dessa voz:
No Brasil há de haver liberdade,
Conquistada na rua por nós!
ALLIANÇA! ALLIANÇA! etc.
Fonte: Jornal A Liberdade, 1935
Edição: Rômulo Sckaff
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